Você recebe o 13º. Ou um bônus. Ou um dinheiro que não estava esperando.
E a primeira pergunta que surge é:
“O que eu faço com isso?”
A resposta mais comum — e mais perigosa — é:
“Vou me dar um presente, eu mereço.”
E talvez você mereça mesmo.
Mas se esse dinheiro desaparecer sem deixar nenhum rastro positivo, ele foi só um alívio momentâneo. Não uma virada de chave.
Como pensar estrategicamente sobre esse dinheiro
A melhor forma de usar um valor extra é com clareza e propósito.
Aqui está um plano simples, dividido por prioridades:
1. Quite dívidas caras (se tiver)
Antes de investir ou gastar, elimine o que te suga por mês.
Se você tem dívidas em cartão, cheque especial ou crédito pessoal, esse é o momento de liquidar (ou abater boa parte).
Motivo: os juros que você deixa de pagar valem mais do que qualquer rendimento que teria investindo.
2. Monte ou fortaleça sua reserva de emergência
Se você ainda não tem pelo menos 3 meses do seu custo de vida guardados,
use parte do valor extra para isso.
Esse fundo te protege de imprevistos e evita que você caia em novas dívidas no futuro.
3. Antecipe metas do próximo ano
Pagar IPVA, matrícula escolar, seguro ou outras contas anuais com antecedência evita sufoco lá na frente.
Use o dinheiro extra para aliviar o peso dos meses futuros.
4. Invista em algo que te traga retorno (financeiro ou pessoal)
Pode ser um curso, uma ferramenta de trabalho, um atendimento de saúde que estava adiando, ou até um investimento de verdade.
A ideia é transformar dinheiro em resultado.
5. Se sobrar (depois de tudo acima), use com leveza
Uma parte pode, sim, ser para você curtir.
Mas escolha algo que não vire dívida, que traga bem-estar real e que caiba no seu plano.
Conclusão
Dinheiro extra pode ser usado para gastar rápido ou para mudar de patamar.
Quem escolhe bem esse momento começa o próximo ano com mais leveza, mais estrutura e menos pendências.
Lembre-se: presente de verdade é usar o que vem de forma que o seu “eu do futuro” diga:
“Obrigado por ter pensado em mim.”